terça-feira, 15 de março de 2011

Quem Projectou os Pica-Paus e tudo mais que existe ?



No início, Deus criou o céu e a terra.
Ao Primeiro dia, separou as luzes das trevas.
Ao Segundo dia, criou o firmamento dando-lhe o nome de céu.
Ao Terceiro dia, fez a terra germinar e criou as plantas e os seus frutos.
Ao Quarto dia, colocou no céu o sol, a lua e as estrelas.
Ao Quinto dia, povoou as águas de peixes e os céus de pássaros.
Ao Sexto dia, povoou a terra de animais de todas as espécies e criou o homem à sua imagem e semelhança.
Ao Sétimo dia, descansou.

Mais sobre: Bíblia - A Criação do Universo 



por Thomas F. Heinze
O Dr. Luther Sunderland, um cientista perito em engenharia de design, ficou fascinado pelo esqueleto de um Pica-Pau, que tinha morrido recentemente num bosque. Os seus ossos tinham sido completamente limpos pelos insectos. Ao examinar o esqueleto ele reparou em algo muito estranho: pequenos e flexíveis ossos enraizados na fossa nasal direita do Pica-Pau, davam a volta por detrás da cabeça e pescoço e iam até ao bico, do outro lado da cabeça. Que estranhos ossos seriam estes? Um grande número de animais possui ossos que endurecem a base da língua, sendo essa a sua principal função (chamados ossos hióides). Contudo, no Pica-Pau, o facto de a língua crescer ao contrário e dar a volta por cima da cabeça, é excepcional!


    A Língua do Pica-Pau
O Pica-Pau come com a língua, a qual possui barba e um pouco de cola na extremidade, de forma a possibilitar a captura de insectos escondidos em pequenos buracos nas árvores. Dando a volta por detrás da cabeça e pescoço, de forma subcutânea, confere à língua um comprimento de cerca de 15 centímetros, facilitando na alimentação.
Algo ou alguém deu à língua do Pica-Pau um design único. Ela é comprida, mas em vez de ficar suspensa e emaranhar-se nos ramos das árvores enquanto o pássaro voa, é mantida debaixo da pele, atrás do pescoço. Aí os pequenos ossos dividem-se em duas línguas, que se juntam antes de entrarem no bico. Este pequeno detalhe confere, sem dúvida, uma maior precisão ao Pica-Pau, enquanto este projecta a língua em direcção ao seu alvo.
    Evolução?
De acordo com a teoria da evolução, cada progressão ou avanço a partir de uma única célula tem sido causado por pequenas mudanças que se vão acumulando gradualmente e cuja origem está nas mutações genéticas. Estas, por sua vez, têm sido preservadas por selecção natural porque, a cada passo, concedem um pouco mais de capacidade ao animal para sobreviver e deixar descendência.
Os evolucionistas suspeitam que o Pica-Pau deve ter evoluído de outros pássaros com línguas normais, que se projectam directamente do bico. Contudo, o cenário de pequenas mutações nunca poderia ter evoluído a língua do Pica-Pau porque, longe de contribuir para a sua capacidade de sobreviver, quando a língua começasse a virar para trás, perderia qualquer função, tornando-se completamente inútil, até que se completasse todo o ciclo e voltasse novamente para a frente. Somente o último passo na evolução da língua do Pica-Pau, quando ela novamente saísse pelo bico, teria algum valor para a sua sobrevivência.
Por outras palavras, uma língua enraizada nas narinas, voltada para trás, teria sido uma tremenda desvantagem até ao momento em que a mesma e os seus ossos tivessem crescido o suficiente para dar a volta ao pescoço, voltar a entrar no bico e crescessem o suficiente para a recolha de alimento. Uma vez que todo este processo envolveria ossos, articulações, vasos sanguíneos, nervos e carne teriam sido necessárias muitas mutações, provavelmente durante centenas, milhares ou até mesmo milhões de anos. Acrescentando duas articulações e uma polegada em comprimento não adicionaria nada à sua capacidade de sobrevivência, enquanto a língua estivesse a apontar na direcção errada. Se a língua do Pica-Pau não tivesse sido projectada ou desenhada, mas tivesse formado por mutações aleatórias e ocasionais, só teriam ocorrido as mutações que movessem a sua língua para a narina direita e a apontassem no sentido contrário. Pouco depois disto acontecer o Pica-Pau teria morrido à fome!
Mesmo que, por qualquer acaso de sorte, o primeiro pássaro com língua ao contrário não tivesse morrido esfomeado, como poderia ele ter competido com pássaros com língua normal? Se, por algum milagre, os pássaros não tivessem sido eliminados, uma língua que tivesse sido inútil por muitas gerações teria, ela mesma, sido suprimida.
A língua do Pica-Pau dá-nos uma forte evidência de ser o produto final de um projecto inteligente, em detrimento de evolução.
    Outros Sistemas
O bico do Pica-Pau trabalha como um cinzel especializado, capaz de perfurar o tronco de uma árvore. Martelando num cinzel de metal o homem consegue cortar árvores como o Pica-Pau. Contudo, após alguns cortes, temos de afiar o cinzel.
Não importa o quão afiado ou cortante sejam as nossas ferramentas, mesmo assim não seríamos capazes de detectar os pequenos túneis e canais onde se encontram as larvas. Até que o Pica-Pau obtivesse o complexo mecanismo para localizar e perfurar no preciso local em que as larvas escavaram no interior da árvore e um bico que se mantivesse afiado, a sua língua especializada não serviria para nada.
Se estes sistemas acima mencionados estivessem implantados num pássaro comum, o impacto com a árvore matá-lo-ia; seria algo como receber os embates de um martelo a bater num cinzel na ponta do nariz milhares de vezes. Não obstante, o Pica-Pau está equipado com um bico forte e um sistema de absorção de impactos que protege a sua cabeça de quaisquer danos.
Em adição a isto, comparado com outros pássaros: “As penas da cauda (especialmente o par ou pares centrais) são mais fortes nos Pica-Paus, resistindo ao desgaste provocado pelo seu uso no sustento do corpo do pássaro enquanto ele martela com o bico. A estrutura dos dedos dos pés e a disposição associada dos tendões e músculos das pernas formam um complexo funcional de características, permitindo ao Pica-Pau trepar troncos de árvores e manter a sua posição enquanto dá bicadas na mesma”. (Encyclopedia Britannica CD 98, “Birds: Major Bird Orders: Piciformes”, Form and Function).
    Conclusão
A menos que todos estes sistemas estivessem prontos ao mesmo tempo, não teriam adicionado nada às capacidades de sobrevivência do Pica-Pau. De acordo com a teoria evolucionista, quaisquer sistemas que evoluíssem muito antes de outros e, assim, não tivessem ainda uma função, teriam sido eliminados. Assim sendo nós vemos que as evidências são claramente contra os sistemas especiais do Pica-Pau terem desenvolvido por mutações ocasionais. Isso indica que estes vários sistemas devem ter sido desenhados para trabalharem juntos e criados ao mesmo tempo.
Como as evidências indicam que os Pica-Paus não poderiam ter sido formados por mutações aleatórias, por que motivo deverão as mutações ser consideradas as construtoras universais de todas as porções de todos os seres vivos, como os evolucionistas insistem? Por que não dar crédito onde o crédito é devido? Quero com isto dizer aceitar as evidências. Aceitar que algo foi causado por mutações apenas quando as evidências levarem a essa conclusão. A maioria das doenças genéticas são exemplo disso. Se pode ser demonstrado que a Diabetes é provavelmente causada por mutações, então acredite que as mutações causam a Diabetes. Mas porquê precipitarmo-nos na conclusão de que se elas causam doenças genéticas então também deverão ter formado o pâncreas, o fígado, os peixes, os macacos e nós? Não raciocinamos deste modo em relação a outras coisas. Se virmos alguém a derrubar um edifício com guindaste e uma esfera de aço, não vamos assumir que todos os edifícios do mundo foram criados por guindastes com esferas de aço!
O Dr. Sunderland, proprietário do crânio na fotografia, escreveu: “O crânio do Pica-Pau tem sido mais eficiente em convencer os cientistas das insuficiências da teoria da evolução do que, talvez, qualquer livro na biblioteca do autor. Outros pássaros também têm ossos hióides mas pareceria óbvio que seria necessário algum tipo de milagre para que eles se enraizassem na narina direita. Um proeminente evolucionista de uma prestigiada revista científica, após análise, confessou: “Existem certas características anatómicas que simplesmente não podem ser explicadas por mutações graduais ao longo de milhões de anos. Aqui entre nós, eu por vezes também tenho de pôr Deus na equação”.
Outro cientista, enquanto examinava ao microscópio os ossos da língua do Pica-Pau, fez o seguinte comentário: “É muito fácil dizer a diferença entre objectos feitos por homens e objectos feitos por Deus. Quanto mais ampliarmos um objecto feito por homens, mais bruto ele parece, mas quanto mais ampliarmos um objecto feito por Deus, mais preciso e complicado ele se revela.” (Luther D. Sunderland,Creation Research Society Quarterly, vol. 12, March 1976, p.183). Árvore após árvore o bico do Pica-Pau mantém-se afiado (ao contrário de um cinzel feito pelo homem), o crânio e sistema nervoso conseguem tolerar os impactos severos, dia após dia. Eles conseguem localizar e arrancar as larvas do interior das árvores até uma distância de 15 centímetros! Mover a língua até uma narina e fazê-la dar a volta à cabeça, se possível fosse, teria requerido muitas mutações. Ainda assim, a selecção natural teria exterminado todos os Pica-Paus cujas línguas não funcionassem. Será que as evidências mostram que os Pica-Paus são o resultado de longas e lentas mudanças evolucionárias ou serão apenas mais um exemplo da criação de Deus?



sábado, 5 de março de 2011

A forma de governo da igreja!

Pergunta: "O que a Bíblia tem a dizer sobre a forma de governo da igreja?"

Resposta:
O Senhor foi bem claro em Sua Palavra sobre como Ele deseja que Sua igreja na terra seja organizada e administrada. Primeiro, Cristo é o cabeça da igreja e sua suprema autoridade (Efésios 1:22, 4:15; Colossenses 1:18). Segundo, a igreja local é para ser autônoma, livre de qualquer autoridade ou controle externos, com o direito de se auto-governar e deve possuir liberdade da interferência de qualquer forma de hierarquia de indivíduos ou organizações (Tito 1:5). Terceiro, a igreja é para ser governada por uma liderança espiritual que consiste de duas ocupações principais – anciãos e diáconos.

“Anciãos” eram um grupo de liderança entre os israelitas desde o tempo dos livros de Moisés (o Pentateuco). Eles fazem decisões políticas (2 Samuel 5:3; 2 Samuel 17:4,15), chegam a dar conselhos ao rei mais tarde na história (1 Reis 20:7) e a representar o povo em ralação a assuntos espirituais (Êxodo 7:17:5-6, 24:1,9; Números 11:16,24-25). A tradução grega mais antiga do Velho Testamento (LXX) usava a palavra presbíteros para “ancião”. Essa é a mesma palavra grega usava no Novo Testamento que também é traduzida “ancião”.

O Novo Testamento se refere várias vezes aos presbíteros que serviam como líderes da igreja (Atos 14:23; 15:2; 20:17; Tito 1:5; Tiago 5:14) e aparentemente cada igreja tinha mais de um, já que a palavra é geralmente encontrada no plural. As únicas exceções se referem a casos onde um um presbítero está sendo destacado por algum motivo (1 Timóteo 5:1; 1 Timóteo 5:19). Na igreja de Jerusalém, eles faziam parte da liderança junto com os apóstolos (Atos 15:2-16:4).

Zodhiades, no seu livro The Complete Word Study Dictionary: New Testament, define esse grupo de presbíteros da seguinte forma: “Os anciãos das igrejas Cristãs, presbíteros, a quem foi entregue a direção e governo de igrejas individuais, igualam-se a episkopos, quer dizer, bispos (Atos 11:30; 1 Timóteo 5:17).” Dessa forma, Zodhiates iguala “ancião” a um bispo (como episkopos é traduzido). Ele vê o termo “ancião” como se referindo à dignidade do cargo, enquanto bispo denota sua autoridade e deveres (1 Pedro 2:25; 5:1,2,4). Ele destaca que em Filipenses 1:1, Paulo cumprimenta os bispos e diáconos mas não menciona os presbíteros (porque os presbíteros eram a mesma coisa de bispos). Da mesma forma, 1 Timóteo 3:2,8 descreve as qualificações de bispos e diáconos, mas não as de presbíteros pelo mesmo motivo. Tito 1:5 e 1:7 aparenta unir esses dois termos também.

A palavra "pastor" (poimen), em referência ao líder humano de uma igreja, é encontrada apenas uma vez no Novo Testamento, em Efésios 4:11: "E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres". Muitos associam os dois termos "pastores e mestres" como se referindo a indivíduos que têm as duas características. Zodhiates, em sua definição de poimen, afirma que o termo“pastor” se refere ao “guia espiritual de uma certa igreja”.

Há duas passagens que ligam os três termos e aparentam indicar que os três termos se referem ao mesmo cargo. Como indicado acima, diáconos são um grupo separado de servos da igreja e têm uma lista de qualificações que é bem parecida à lista dos bispos (1 Timóteo 3:8-13). Eles ajudam a igreja conforme necessário, como vemos em Atos 6.

De acordo com as passagens acima, aparenta ser o caso que sempre existia uma pluralidade de presbíteros, mas isso não nega o fato de que Deus pode escolher dar a certos presbíteros o dom de ensinar enquanto que a outros o dom de administração, etc. (Romanos 12:3-8; Efésios 4:11); nem nega a Sua chamada desses homens ao ministério no qual eles vão usar esses dons (Atos 13:1). Dessa forma, um ancião pode surgir como o “pastor”, enquanto que algum outro pode fazer a maioria das visitas aos membros por ter o dom de compaixão, e algum outro pode “reinar” no sentido de cuidar de detalhes de organização, etc. Muitas igrejas que são organizadas com uma comissão de pastor e diáconos executam as funções de uma pluralidade de presbíteros por compartilharem a carga do ministério (com os diáconos ensinando escola dominical, etc.) e por trabalharem juntos no processo de fazer decisões. Na Bíblia você também vai ver que tinha muita participação da congregação nas decisões. Portanto, um líder “ditador” que faz todas as decisões (quer seja chamado presbítero, bispo ou pastor) não é bíblico (Atos 1:23, 26; 6:3, 5; 15:22, 30; 2 Coríntios 8:19). Da mesma forma que uma igreja governada por sua congregação e que não considera a participação dos presbíteros e líderes também não é bíblico.

Em resumo, a Bíblia ensina um tipo de liderança que consiste de uma pluralidade de presbíteros com um grupo de diáconos que servem como servos da igreja. Mas não é contrário a essa pluralidade de presbíteros ter um deles assumir o papel principal de “pastor”. Deus chama alguns de pastores / doutores (até mesmo quando Ele chamou alguns para ser missionários em Atos 13) e os entrega como presentes à igreja (Efésios 4:11). Portanto, uma igreja pode ter muitos presbíteros, mas nem todos os presbíteros são chamados para servir a função de pastor. No entanto, como parte do grupo de presbíteros, o pastor ou “presbítero que ensina” não tem mais autoridade no processo de fazer decisões do que qualquer outro presbítero.